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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Cálculo do volume da piscina

De todas as informações relativas à sua piscina, aquela que é de longe a mais importante é a capacidade. Nunca será demais certificar-se da capacidade exata da sua piscina, pois é ela que irá definir todos os cuidados de conservação que lhe dizem respeito, desde o tratamento básico e avançado da água, até à própria escolha de equipamento (bomba, motor e filtro), assim como a respectiva manutenção.
É frequente, sobretudo quando está em questão a aquisição de uma moradia usada com piscina, que os valores sejam arredondados, ou que essa informação não seja levada tão a sério quanto devia. Não pode dizer que a capacidade da piscina é de 45m³ ou 50m³ se a sua capacidade é de 47m³: pode parecer uma diferença insignificante, mas esse arredondamento fará com que, a longo prazo, sejam aplicadas quantidades erradas de produtos químicos, ou seja utilizada uma bomba inadequada para a quantidade de água em questão. Esses pequenos erros causarão desperdícios de materiais, de tempo e de dinheiro. Veja as coisas desta forma: um metro cúbico significa 1000 litros. Ainda lhe parece insignificante?
Em suma, deverá sempre saber qual a capacidade da sua piscina. Se não tem a certeza absoluta dos valores que estão em sua posse, ou se duvida da exactidão dos números que lhe foram fornecidos, ou mesmo que queira apenas ter a certeza, fazer os cálculos é um pequeno exercício matemático extremamente simples que não lhe irá ocupar muito tempo e poderá poupar muitos aborrecimentos.

Profundidade média

Antes de passar ao cálculo da capacidade da piscina, terá que saber qual a profundidade média. Em piscinas que não têm a mesma profundidade em toda a sua área mas cuja inclinação é regular e gradual, basta utilizar a maior e a menor profundidade (supondo que tem 0,5m na parte menos funda, e 2m na outra extremidade, a profundidade média será 1,25m).

Contudo, é frequente a inclinação da base da piscina não ser regular, sendo por exemplo (numa piscina de 10 metros) de 1m de profundidade nos primeiros 7m, e descendo depois abruptamente aos 2m de profundidade no espaço restante. Nesse caso, o melhor que poderá fazer é dividir a piscina, imaginando que se tratam de espaços distintos: estabelece um valor para uma área, e outro para a outra, realizando dois cálculos de capacidade distintos e somando o valor final.

O mais importante é que faça a medição a partir do nível da água e não do topo da piscina: como sabemos, a piscina não é enchida até ao topo, e se somar essa diferença à profundidade média, poderá resultar em erros de vários metros cúbicos (o que terá consequências graves nas quantidades de produtos químicos que aplicar, por exemplo).

Formato quadrangular ou retangular

É um dos formatos mais comuns em piscinas caseiras, e também o mais fácil de calcular: basta multiplicar a largura pelo comprimento e pela profundidade média. Imaginemos que temos uma piscina quadrangular com 5 metros de lado e 1,5m de profundidade média: a sua capacidade será de 37,5m³; numa retangular com 8 metros de comprimento por 3 de largura, e uma profundidade média de 1,25m, a capacidade será de 30m³.

Formato circular ou oval

Para calcular a capacidade de uma piscina com formato circular, basta regressar aos tempos de escola: ainda se lembra como calcular a área de um círculo? É muito simples: diâmetro x diâmetro x profundidade média x 0,785. Este último valor é uma constante, pelo que numa piscina com 8 metros de diâmetro e 2 metros de profundidade média, a fórmula seria 8x8x2x0,785, o que nos dá uma capacidade de 100,48m3.

No que diz respeito a formatos ovais, considere o maior e o menor diâmetro, transformando a fórmula em: maior diâmetro x menor diâmetro x profundidade média x 0,785.

Formato irregular

Com a grande diversidade de formatos que tem proliferado nos últimos tempos, torna-se difícil aplicar uma fórmula universal para o cálculo da respectiva capacidade. Na verdade, cada formato irá exigir uma adaptação específica, mas a base será sempre a que já foi referida: altura x comprimento x profundidade média.

Nestes casos terá que puxar um pouco pela cabeça, mas na maioria das vezes será possível “fraccionar” a área da piscina em diversas formas geométricas, transformando uma área irregular em diversos círculos, quadrados e rectângulos. Terá apenas que calcular individualmente a área de cada uma dessas fracções, somando-as todas no final.

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